GT 01 – Políticas públicas culturais e educacionais no Brasil

GT02 – Políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil

GT03 – Musicologia histórica e patrimônio arquivístico-musical

GT04 – Pedagogia da performance musical na Educação Superior

GT05 – Integração entre música e artes em processos educativos e artístico-musicais

GT06 – Composição, Teoria e Análise

GT07 – A tecnologia como ferramenta na pesquisa em Artes/Música

GT08 – Ética na pesquisa em Artes/Música

GT09 – Integração entre graduação, pós-graduação e sociedade na área de música

 

 

GT 01 – Políticas públicas culturais e educacionais no Brasil

Coordenadores: Prof. Dr. Sergio Figueiredo (UDESC) e Prof. Dr. Luis Ricardo Silva Queiroz (UFPB)

 

O GT visa analisar e discutir a atual realidade das políticas públicas para educação e cultura, refletindo acerca de suas inter-relações e implicações no campo da música. Considerando que os campos educacionais e cultural possuem caminhos singulares, mas de alguma forma convergentes, o GT analisará estratégias de articulação para a produção de conhecimento nessas duas dimensões. O ponto de partida da discussão serão o Plano Nacional de Educação e o Plano Nacional de Cultura vigentes, buscando identificar, analisar e propor possíveis estratégias de ações nesses dois segmentos fundamentais do conhecimento e do saber humanos.

Leituras sugeridas: 

BRASIL. Plano Nacional de Cultura. Disponível em: pne.mec.gov.br

BRASIL. Plano Nacional de Educação. Disponível em: cultura.gov.br

QUEIROZ, Luis Ricardo Silva. Escola, cultura, diversidade e educação musical: diálogos da contemporaneidade. Revista Intermeio: Revista do Programa de Pós-graduação em Educação, Campo Grande, MS, v. 19, n. 37, p. 95-124, 2013.

FIGUEIREDO, Sérgio. Currículo escolar e educação musical: uma análise das possibilidades e desafios para o ensino de música na escolar brasileira na contemporaneidade. Revista Intermeio: Revista do Programa de Pós-graduação em Educação, Campo Grande, MS, v. 19, n. 37, p. 29-52, 2013.

Textos disponíveis em: https://drive.google.com/open?id=0B0mGDR5mYLkgdlhfTElJTkdxRU0

 

GT02 – Políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil

Coordenador: Prof. Dr. José Augusto Mannis (UNICAMP)

 

Colaboração de coordenação: JANETE EL HAOULI (UEL/TOCA)
Como seguir discutindo políticas públicas de ciência, tecnologia e inovação no Brasil se nossas vozes enquanto pesquisadores da área de música tem atingido poucos ouvidos? Se nossos artigos e textos chegam a poucos leitores? E sobretudo, paradoxalmente, nossas músicas a poucos ouvintes?
Buscando alterar esse quadro, questionamos:

1. Por que músicos universitários não estão nas rádios universitárias?

2. ​Por que a programação musical de rádios em geral não é idealizada e conduzida por músicos?

3. Por que os músicos não tomam as rádios como espaço de invenção artística e de disseminação de conhecimento?

4. Qual o potencial das rádios universitárias públicas atualmente existentes no pais?

5. O que é preciso saber, dominar para começar a produzir e a criar em rádio?

6. Como estabelecer um grupo de trabalho permanente para ampliar a disseminação musical através de ondas hertzianas e internet?

7. As rádios universitárias seriam uma mídia alternativa para a disseminação da produção musical acadêmica? Uma saída para que nossas vozes atinjam mais ouvidos? Para que mais pessoas conheçam nossas ideias, propostas e preocupações? Para que nossas músicas cheguem a mais ouvintes?

Referências :

EL. HAOULI, J. Atualização de Levantamento Nacional de Rádios Universitárias Públicas. Londrina: TOCA, 2016.

SOUSA, R. de Araújo; LOPES, P. F. de Carvalho. Processo de implantação da Rádio Universitária da UFPI. In: Intercom, 16., 2014, João Pessoa: UFPB, 2014.

OLIVEIRA, Aline Megeghini de. Rádio UNESP FM: uma análise revisitada sobre o processo comunicativo da emissora na busca de maior participação social. In: O rádio brasileiro na era da convergência. (Org.) Nélia R. Del Bianco. coleção GP’s Intercom Ebooks V.5. São Paulo: Intercom, 2012.

COSTA, Mauro S. R; EL HAOULI, Janete. Rádio universitária para um mundo melhor. In: Congresso Internacional de Educação Superior: a universidade por um mundo melhor, 5., 2006, Palácio das Convenções de Havana. Ministério da Educação Superior (MES/Cuba), 2006.

EL HAOULI, J. Rádios Educativas no Brasil. In: Guia da Música Contemporânea Brasileira – MUSICON, (org.) J. A. Mannis; L.W.M. Nogueira, Campinas: Unicamp, 1998.

 

GT03 – Musicologia histórica e patrimônio arquivístico-musical

Coordenador: Prof. Dr. Paulo Augusto Castagna (UNESP)

 

O Grupo de Trabalho em Musicologia histórica e patrimônio arquivístico-musical, do XXVI Congresso da ANPPOM, se reunirá nos dias 22, 23 e 25 de agosto de 2016, das 17:00 às 19:00 horas, para avaliar o estado atual das pesquisas e da realidade brasileira referente ao patrimônio arquivístico-musical e histórico-musical brasileiro. O trabalho será realizado por meio da exposição de conteúdos pelo coordenador e da contribuição dos participantes inscritos, de acordo com o tema de cada seção. No dia 22 será abordada a estrutura política para a salvaguarda do patrimônio arquivístico-musical e reintegração seletiva do patrimônio histórico-musical brasileiro, com a finalidade de elaboração de um documento destinado a solicitar a adoção de medidas legais de proteção dos acervos musicais brasileiros por parte das instituições e sistemas de governo. No dia 23 será abordado o conhecimento disponível sobre a existência, conteúdo e abertura dos acervos musicais brasileiros. No dia 25 serão abordados projetos específicos de conservação, catalogação, edição e difusão, bem como a metodologia disponível para essas tarefas, principalmente com base na experiência do Museu da Música de Mariana, cujo acervo completou 50 anos de tratamento em 2016.

 

GT04 – Pedagogia da performance musical na Educação Superior

Coordenadores Prof. Dr. Clifford Hill Korman (UNIRIO) e Prof.ª Dr.ª Luciana Prass (UFRGS)

 

Foco nos estudos​ e práticas musical na música popular​ na universidade​. A implementacão de cursos e habilidades da MP nas vários universidades federais de programas (entre eles UNICAMP, UFMG, UNIRIO, UFBA, UFRGS) levanta problemas, desafios, e resultados pertinentes para a área de pedagogia de performance em geral. ​O estudo de música popular como expressão ​de parte significativa da cultura brasileira, de interdisciplinaridade, ​da ​relação com a tecnologia como ferramenta de criatividade​ ​e de intercâmbios​ entre múltiplas linguagens musicais.
Identificar, analisar, discutir e preparar um relato do GT sobre problemas, métodos e desafios relativos à performance musical da música popular no Ensino Superior​, propondo linhas de pesquisa.
Temas a serem discutidas:
—Interess​e​s e objetivos dos alunos
Como incorporar e acomodar a heterogeneidade do corpo discente​: jovens recém saídos do Ensino Médio, músicos profissionais, entre outros?
—Pedagogia e a linguagem musical alé​​m da partitura. Modelos pedagó​​gicos​.​
—O papel de história e as tradições de performance, gêneros, estilos
Estabelecer um repertório consagrado? Usar performance e gravações de artistas e conjuntos como modelos?
—O papel de criatividade e inovação. A inclusão de estudos de improvisação.
—Finalidade de estudo
Para sí mesmo
Aplicação na prática ​d​as realidades do mercado-​ ​dev​e​riam, e se for​ o caso​, como deveriam, os cursos de performance responder à​s demandas da sociedade contemporânea?
— Podemos buscar um equilíbrio entre 1) a conservação de “standards” consagrados pelas comunidades de participantes dos vários gêneros​ musicais​ e dos professores dos respectivos programas, 2) a preparação de músicos como artístas e técnicos, e 3) as realidades do “mercado” ou campo o trabalho?

Leitura sugerida para informar a nossa conversa:

Pedagogia de Improvisacão
Lewis, George. “Improvisation and Pedagogy: Background and Focus of Inquiry.” Critical Studies in Improvisation. Vol 3, No 2 (2007)
Schlicht, Ursel. “I Feel My True Colors Began to Show”: Designing and Teaching a Course on Improvisation. Critical Studies in Improvisation / Études critiques en improvisation, Vol 3, No 2. 2008

Música popular na academia
Arroyo, Margareth. “Musica popular em urn Conservatorio de Musica”. Revista de ABEM. v. 9, n. 6, 2001.
Feichas, Heloisa. Música popular na educação musical. In: ENCONTRO REGIONAL CENTRO-OESTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MUSICAL, 8., 2008, Brasília. Anais… Brasília, 2008. Disponível em: http://www.jacksonsavitraz.com.br/abemco.ida.unb.br/index.php?idcanal=169 .

Perfil do Corpo Discente
Lebler, Don. “Student-as-master? Reflections on a learning innovation in popular music pedagogy.” International Journal of Music Education. December 2007 25: 205-221
Travassos, Elizabeth. “Redesenhando as fronteiras do gosto musical: estudantes de musica e diversidade musical.” Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 5, n. 11, p. 119-144, out. 1999

Leituras disponíveis online:
https://drive.google.com/folderview?id=0B53oi5R-Hw4Jc0xzSjB2UU5DSG8&usp=sharing

http://www.musicandpractice.org/

http://www.criticalimprov.com/issue/view/40 (Improvisation and Pedagogy)

 

GT05 – Integração entre música e artes em processos educativos e artístico-musicais

Coordenador: Prof. Dr. Marco Antônio Farias Scarassatti (UFMG)

 

O campo das artes, desde meados do século passado, tem sido marcado por rupturas e o esgarçamento das suas fronteiras internas, o que permitiu a aproximação e convergência das diferentes artes e suas poéticas. Esse processo de interação potencializou-se com aproximação entre o fazer artístico e o conhecimento científico e com o desenvolvimento tecnológico dos meios sociais de comunicação.
A música como uma manifestação humana: individual ou coletiva, produz um repertório de códigos implícitos ou explícitos ligados a sua discursividade e também, de certa forma, à concepção de mundo na qual ela é produzida (lembrando da sua ligação com o tempo, espaço, momento histórico etc) e, portanto, como uma manifestação cultural, sua apreensão ativa ou passiva, produz uma rede de trocas simbólicas e uma pedagogia apropriada a seu tempo.
Para além das características ligadas às estruturas internas, tanto a música, quanto as demais artes, estão relacionadas aos sistemas e contextos socioculturais de produção e, por isso, não se dissociam das manifestações culturais e expressivas das referidas culturas, assim como se interligam por uma rede de apreensão simbólica ao tipo de recepção que lhe atribui valores de senso estético e educacional.
A integração entre a música e as demais artes, seja nos processos educativos, ou artísticos, constitui-se como um importante forma para se pensar não só a música e a atividade musical como um todo, mas também a própria arte no dias de hoje.
O som, por sua natureza efêmera, sempre resistiu a uma representação visual, seja ela pictórica ou plástica – que não a do grafismo cartesiano, da notação musical. Muito embora as associações entre a audição e a visão, no sentido das suas correspondências, estejam entre as formas de relacionamento audiovisual das mais antigas, expressar um som através de uma forma plástica sempre se dava apenas na condição da artesania do luthier.
O luthier ou o construtor de instrumentos, na funcionalidade do seu trabalho em reproduzir e em experimentar formas que obtenham as melhores possibilidades tímbricas, partindo do artesanato na criação de instrumentos musicais, aproximaria dois potenciais de naturezas distintas: o plástico e o sonoro, porém, dentro de um contexto de criação mais artesanal do que artística.
Com a ruptura da base tonal no século passado, sustentáculo das grandes formas musicais do passado e, hoje em dia, após o advento dos meios de manipulação eletrônicos, a incorporação sistemática do ruído à composição musical e desta com a música concreta, a utilização, nos últimos anos, de aparelhos eletrônicos e digitais e, especialmente, com o desenvolvimento realizado nas décadas de 60 e 70, nas áreas de síntese sonora e composição musical, o material musical utilizado pelo compositor foi, consideravelmente, ampliado, passando a sua escrita não somente a agir sobre as durações e as alturas, mas, também, e com a mesma importância, sobre o timbre.
A pesquisa e a criação de novos timbres, novos sons, muitas vezes conduz o compositor a trabalhar também na concepção de novos instrumentos ou na extensão e no desenvolvimento dos instrumentos musicais já existentes. Fernando Iazzetta defende a ideia de que cabe a quem produz música a aquisição “de novos conhecimentos culturais: união entre músicos e engenheiros, artistas e técnicos, e uma aproximação entre arte e ciência” (IAZZETA, 1993:131). Neste contexto de criação artística insere-se a aproximação do músico ao artista plástico na busca não somente de novos materiais sonoros ou plásticos, mas também, na aquisição de conhecimentos que possibilitem a discussão sobre uma linguagem única que conjugue estas e demais linguagens expressivas. Esta ideia contemporânea defendida por Iazzetta encontra ressonância no Renascimento, por exemplo, quando a atividade intelectual, segundo Zilsel (1942:544), dividia-se entre a escolástica, as ciências humanísticas e as atividades manuais. Neste período, cujas transformações desembocariam na ciência moderna, os construtores de instrumentos ao lado de pintores e escultores eram considerados como artistas-engenheiros.
Temas a serem discutidos:
– a pele como tecido que interliga os sentidos e as fronteiras perceptivas entre as artes;
– a música vista pelas outras artes;
– a presença da música nas outras artes
– a integração crítica da música com outras artes nos processos educativos;
– processos colaborativos multi, inter e trans-artísticos;
– poéticas trans-artísticas;

Leituras sugeridas:

AGAMBEN, Giorgio, O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó-SC: Argos, 2009.
CHION, Michel. El Sonido, Música, cine, literatura…. Barcelona: Paidós, 1998.
SCARASSATTI, Marco. Metástase, uma Plástica Sonora Silenciosa, ou o Regime de escuta pleno. Disponível em:  http://www.poiesis.uff.br/p25/p25-dossie-4-marco-scarassatti.pdf
SCARASSATTI, Marco A. F. Walter Smetak: o Alquimista dos Sons. São Paulo: Editora Perspectiva/Edições Sesc, 2008.
SERRES, Michel. Os cinco sentidos, a filosofia dos corpos misturados. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
FERGUSON, Russel; KAHN, Douglas; KWON, Miwon; LICHT, Alan. Christian Marclay. Los Angeles: UCLA Hammer Museum, 2003.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O pensamento selvagem. Campinas/SP: ed. Papirus,1997
RANCIÈRE, Jacques. A partilha do sensível, estética e política. São Paulo: Editora 34, 2009.
CARVALHO, Mario Vieira de. Escutar a Literatura, universos sonoros da escrita. Lisboa: Edições Colibri, 2014
TUGNY, Rosangela Pereira. Modos de escutar ou: como colher o canto das árvores?, IN SILVA, Helena Lopes da & ZILLE, José Antônio Baêta. Música e Educação, série diálogos com o som. Barbacena: Ed. UEMG, 2015.

 

GT06 – Composição, Teoria e Análise

Coordenador: Prof. Dr. Marcos Vinício Cunha Nogueira (UFRJ)

 

As sessões do grupo de trabalho em Composição, Teoria e Análise Musical do XXVI Congresso da ANPPOM terão lugar nos dias 22, 23 e 25 de agosto de 2016, de 17 às 19 horas. Propõe-se como pauta de discussões a avaliação do estado atual das pesquisas brasileiras em torno das temáticas abordadas pelos autores inscritos no evento, e identificar, analisar e avaliar a possibilidade de aproximações e de desenvolvimento de estratégias de ação para uma melhor difusão nacional dos resultados dessas pesquisas, visando ao fortalecimento de parcerias e à sua internacionalização. Dentre as principais linhas de investigação identificadas no conjunto de trabalhos aceitos para apresentação no atual Congresso estão: estratégias de planejamento composicional; ferramentas computacionais de criação; o espaço musical e a espacialização da música; o gesto na música; percepção, sonoridade e práticas analíticas; técnica composicional e performance; atualizações do conceito de tonalidade; dentre outras. Propõe-se para a sessão do dia 22 de agosto uma discussão geral do universo de pesquisas abordado pelos presentes, visando identificar ênfases, pontos de interseção e lacunas, considerando como referência as grandes linhas internacionais de investigação, refletidas nas principais publicações dos últimos 10 anos. Na sessão do dia 23 de agosto pretende-se discutir possíveis estratégias de aproximação e parcerias entre linhas, grupos e projetos de pesquisa desenvolvidos pelos participantes do GT ou vinculados a instituições brasileiras, em geral. A sessão final, do dia 25 de agosto, será dedicada à discussão em torno do aprimoramento da delimitação das subáreas envolvidas no GT, “Composição” e “Teoria e Análise”, e das demandas de suporte da ANPPOM que podem favorecer o desenvolvimento da produção acadêmica dessas subáreas, com o fim de elaborar o relatório final do GT para encaminhamento à diretoria da Associação.

 

GT07 – A tecnologia como ferramenta na pesquisa em Artes/Música

Coordenadora: Prof.ª Dra. Edite Maria Oliveira da Rocha (UEMG/UFMG)

 

A atual realidade do vasto desenvolvimento tecnológico e recursos à disposição da comunidade acadêmica e científica para promover um elevado nível de pesquisa e escrita de trabalhos, tem sido alvo de diferentes perspectivas em termos de estudos, como por exemplo o papel da nova geração “web” no ensino superior, a relação e criação dos novos perfis em termos de estudante, particularmente na relação e desafios do ensino-aprendizado no contexto da adaptação a essa realidade tecnológica, entre diversos aspectos abordados por diferentes áreas transversais ao conhecimento atual. No caso específico da relação para fins acadêmicos e científicos do pesquisador (como atuante em Pesquisa) e o aluno (particularmente da pós-graduação), As ciências sociais tem contribuído com alguns estudos mais focados nas novas problemáticas que levam a questionar uma reflexividade sobre a nova dinâmica universitária, identificando esses intervenientes (sejam os alunos, pesquisadores e/ou professores) como “atores diretamente envolvidos na produção da investigação” (OLIVEIRA et al., 2014). No contexto específico do ensino superior e produção acadêmico-científica em Música, foram realizados já alguns estudos mais específicos relacionados à utilização e aplicação desses recursos tecnológicos que norteiam esta proposta de Grupo de Trabalho (GT) (MACHADO et al., 2015; SOBREIRO et al., 2015).
Identificando estratégias de leitura, análise e interpretação de trabalhos científicos e utilizando vários recursos tecnológicos que agilizem a prática da escrita (MARQUES, 2006), como a maximização de programas para formatação automática (como o Microsoft Office entre outros); a importância da utilização de suportes virtuais e ferramentas de apoio aos trabalhos acadêmicos, como diversidade de bases de dados (bancos de dados referenciais e de texto integral, Portais, diferentes motores de pesquisa, plataforma de editoras ou outras), dando particular importância à aplicação prática da utilização de softwares que permitam arquivar e gerir referências bibliográficas automáticas, como o EndNote, Mendeley, MORE ou outros, este GT pretende, através da utilização prática dos recursos tecnológicos específicos,  refletir sobre a importância da aplicação prática desses recursos tecnológicos na dinâmica da escrita acadêmica e produção científica.
Sugere-se aos participantes trazerem seus próprios computadores, notebooks, tablets ou outros para utilização e prática neste GT.

Leituras sugeridas:
MACHADO, D. A.; SOBREIRO, A. P.; ROCHA, E. A utilização de ferramentas tecnológicas no contexto acadêmico-científico em música: relatório de um estudo aplicado. In: Luciana Del-Ben (Ed.); XXV Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Música.  Anais… . p.9, 2015. Vitoria: ANPPOM. Disponível em: http://www.anppom.com.br/congressos/index.php/25anppom/Vitoria2015/paper/view/3718
MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí-RS: Editora Unijuí, 2006. Disponível em: https://bloglinguagenseeducacao.files.wordpress.com/2014/10/escrever-c3a9-preciso-mario-osc3b3rio-marques.pdf
OLIVEIRA, A. DE; ARAÚJO, E. R.; BIANCHETTI, L. (EDS.). Formação do Investigador: Reflexões em torno da Escrita/Pesquisa/Autoria e Orientação. Braga (Portugal): CECS – Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade – Universidade do Minho, 2014. Disponível em: http://www.lasics.uminho.pt/ojs/index.php/cecs_ebooks/issue/view/151
SOBREIRO, A. P.; MACHADO, D. A.; ROCHA, E. Ferramentas Tecnológicas para a Pesquisa em Música: Dinâmicas de um estudo aplicado. In: Luis Ricardo Queiroz (Ed.); XXII Congresso Nacional da ABEM.  Anais… . p.18, 2015. Natal/RN: ABEM/UFRN. Disponível em: http://abemeducacaomusical.com.br/conferencias/index.php/xxiicongresso/xxiicongresso/paper/view/1388

 

GT08 – Ética na pesquisa em Artes/Música

Coordenadora: Prof.ª Dra. Ângela Elisabeth Lühning (UFBA)

 

O GT Ética na pesquisa e na formação em Música, a ser realizado durante o XXVI Encontro da ANPPOM nos dias 22, 23 e 25 de agosto, das 17 às 19h, propõe fazer uma abordagem geralde questões de ética na área de música /artes/ humanas, dialogar com experiências e dúvidas dos participantes e abordar o atual estado das discussões sobre regulamentações de ética a partir do olhar das ciências humanas/ artes. Assim serão retomadas, aprofundadas e atualizadasdiscussões já realizadas nos encontros dos anos anteriores (para isso sugere-se a leitura do relatório do último encontro em formato digital abaixo), bem como desenvolvidas novas propostas de reflexão e atuação para a área da música. A realização do GT se dará através de aspectos introdutórios abordados por parte da coordenadora e, com igual peso, através de contribuições, experiências e leituras d@s participantes, para assim poder fundamentar não apenas as discussões, mas também os seus desdobramentos e possíveis encaminhamentos a serem levados à plenária no último dia do congresso.

Sugestões de leitura preparatório:

DUARTE, Luiz Fernando Dias. “Práticas de poder, política científica e as ciências humanas e sociais: o caso da regulação da ética em pesquisa no Brasil”. RevistaHistória Oral, v. 17, n. 2, p. 9-29, jul./dez. 2014. Disponível em:
http://revista.historiaoral.org.br/index.php?journal=rho&page=article&op=view&path%5B%5D=401

FAPESP. Código de boas práticas científicas. 2011. Disponível em: www.fapesp.br/boaspraticas/codigo_050911.pdf

QUEIROZ, Luiz R. S. “Ética na pesquisa em música: definições e implicações na contemporaneidade”. Per Musi, Belo Horizonte, n.27, 2013, p.7-18. Disponível em: www.musica.ufmg.br/permusi/port/numeros/27/num27_full.pdf

SARTI, Cynthia, DUARTE, Luiz Fernando Dias.Antropologia e ética: desafios para a regulamentação. Brasília, ABA, 2013. Disponível em: www.abant.org.br/file?id=1313 [Em caso de erro deste link, copie e cole em seu navegador]

ZALUAR, Alba. “Ética na pesquisa social: novos impasses burocráticos e paroquiais”. Revista Brasileira de Sociologia, Vol.3, n. 5, Jan/jun. 2015, p.133-157. Disponível em: http://www.sbsociologia.com.br/revista/index.php/RBS/index

Leituras disponíveis on-line:

LÜHNING,Relatório do GTÉtica na pesquisa e na formação em Música, 2015:
https://onedrive.live.com/view.aspx?resid=B9D5EFCBFC984F1A!558&cid=b9d5efcbfc984f1a&ithint=file%2cdoc&app=Word&authkey=!AJLlRg1nFdMNrfU

Informações complementares:
Instruções para as contribuições à “consulta à sociedade” sobre a Minuta de resolução específica para avaliação da Ética em Pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais (CHS).http://www.portal.abant.org.br/images/Noticias/Etica_em_Pesquisa_instrucoes_para_contribui%C3%A7%C3%B5es_-__consulta.pdf
2. Minuta de Resolução Complementar sobre “As Especificidades Éticas das Pesquisas nas Ciências Sociais e Humanas e de outras que se utilizam de metodologias próprias dessas áreas”
http://conselho.saude.gov.br/Web_comissoes/conep/aquivos/documentos/Resoluccao_CHS_03_julho_2015.pdf

 

GT09 – Integração entre graduação, pós-graduação e sociedade na área de música

Coordenadora: Prof.ª Dra. Magali Oliveira Kleber (UEL)

 

Esse GT se propõe a levantar questões que partam das relações cunhadas entre Universidade e Sociedade como eixo de pensamento. Em que aspectos se faz necessário e premente a construção de parcerias que preserve, por um lado, a autonomia da universidade, no sentido da liberdade de objeto de pesquisa, diversidade e interdisciplinaridade de conhecimento e, por outro lado, que se cumpra o compromisso em contribuir que se promover a integração com sociedade, acolhendo a diversidade cultural promovendo também a inclusão. Tal perspectiva requer um grande esforço para uma aproximação da Universidade com os diversos atores da sociedade civil (Empresários, Sindicatos, Organizações não-governamentais, etc) e do próprio setor público, hoje ainda bastante distanciados.

Essa perspectiva proposta para esse GT entende ainda que a universidade deve manter insistentemente o seu papel de ente crítico da sociedade promovendo questionamentos sobre temas como desenvolvimento, qualidade de vida, valores, etc, bem como a necessidade do reconhecimento pluralidade de saberes e sua valorização para a promoção de processos sociais emancipatórios, antevisões de futuro e proposições de alternativas.
• Graduação em música nas modalidades licenciatura e bacharelado: currículo e cultura e relações de poder. Aspectos que podem contribuir nessa formação profissional na para se promover uma maior integração com a sociedade plural.
• Pós-graduação em música: O compromisso social da pesquisa e a produção do conhecimento: como contribuir para se promover a integração com a sociedade.
• Assimetrias entre as áreas das ciências duras e ciências humanas frente aos órgãos de fomento.
• Outros pontos sugeridos pelos participantes do GT.

Sugestão de Leitura:
CHIARINI, Tulio; VIEIRA, Karina Pereira. Universidades como produtoras de conhecimento para o desenvolvimento econômico: sistema superior de ensino e as políticas de CT&I. Rev. Bras. Econ., Rio de Janeiro , v. 66, n. 1, p. 117-132, Mar. 2012 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71402012000100006&lng=en&nrm=iso . Access on 30 June 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71402012000100006 .

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos estud. – CEBRAP, São Paulo , n. 79, p. 71-94, Nov. 2007 . Available from http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-33002007000300004&lng=en&nrm=iso . Access on 30 June 2016. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002007000300004 .

http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=13448-diretrizes-curiculares-nacionais-2013-pdf&Itemid=30192

TUGNY, Rosangela P. A educação musical nas escolas regulares e os mestres das culturas tradicionais negras e indígenas. Revista da Associação Brasileira de Etnomusicologia v.9, 2014. Disponível em
http://musicaecultura.abetmusica.org.br/index.php/revista/article/view/282
COSTA, Marisa Vorraber. Currículo e Política Cultura. In: O currículo nos limiares contemporâneos. COSTA, Marisa Vorraber (org). DP&A, 2005, 20, p.39-67. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B-2RKQkWRqP6WWtzSS1DYzIydDQ/view?usp=sharing_eid&ts=577bece2
KLEBER, Magali. Avaliação em Cursos Universitários de Música: um estudo de caso. In: Avaliação em Música: reflexões e práticas. HENTSCHKE, Liane; SOUZA, Jusamara (orgs), 2003, p. 140-153. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B-2RKQkWRqP6UXFnYlJSLUlod0k/view?ts=577bed29