GT de COMPOSIÇÃO

Coordenação: Prof. Dr. Eli-Eri Moura (UFPB)
Ementa: O GT DE Composição pretende potencializar um debate, a partir das experiências e pesquisas dos participantes, acerca de variados aspectos das linguagens composicionais atuais, com possíveis desdobramentos sobre ‘validade’, ‘perspectivas’, ‘funcionalidade’ (social, espiritual, evolutiva,…), etc. – numa tentativa de abordar o “por que” e o “para que”, além do “o que”. Para tanto, participantes estão convidados a realizarem exposições sobre suas práxis composicionais, as quais deverão ser seguidas de discussões e comentários com a participação de todo o grupo. Alguns enfoques (não excludentes) pertinentes ao pensar/fazer composicional são sugeridos: sistemas, reciclagem, exploração/desbravamento (e.g. novos parâmetros e dimensões musicais…), pluralidade, contextualização (regional, temporal…), ecologismo, etc. A duração de cada apresentação dependerá do número de expositores inscritos.

GT de EDUCAÇÃO MUSICAL

Coordenação: Profª Drª Cláudia Ribeiro Bellochio (UFSM)
Ementa: A proposição desse grupo de trabalho é potencializar aos participantes um debate coletivo, respeitando diversidades teóricas e metodológicas, acerca da educação musical no contexto da educação brasileira. Algumas pautas sugeridas para discussão: 1)- implementação da Lei 11.769/08 – como está o movimento no contexto nacional; 2) “A pesquisa em música no século 21: trajetórias e perspectivas”: o tema do evento na relação com a educação musical – o que temos construído? (grupos de pesquisa); 3) formação de professores de música: um espaço em expansão – o que pensamos das diferentes modalidades formativas? presencial, à distância, acadêmico-profissional, continuada; 4) outros temas a serem sugeridos.

GT de ETNOMUSICOLOGIA/MÚSICA POPULAR

Coordenação: Profª Drª Alice Satomi (UFPB)
Ementa: Etnomusicologia/Territorialidades: ferramentas, temáticas e paisagem sonora
Para evitar os deslizes da musicologia comparada e dos folcloristas algumas ferramentas, temáticas e atitudes políticas identificadoras da área, andam sendo um pouco negligenciadas. Diante dessas inquietudes, que implicam diversas territorialidades, surgiram algumas sementes de conversa para discutir e repensar sobre: 1) O preparo dos estudantes desde a pesquisa bibliográfica (buscando maior concectividade interregional), passando pelas questões éticas da pesquisa de campo, sobretudo a participante, até a redefinição das ferramentas próprias da área, no que concerne os instrumentos de análise; 2) A prioridade das temáticas que terminam prestando um serviço aos interesses da cultura de massa, ou dominante, em detrimento das culturas subalternas, ou das minorias políticas, econômicas, religiosas, sociais, incluindo as étnicas, as de gênero e as dependentes (crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais) e 3) A inclusão de observação não só dos atores comos dos espectadores musicais, analisando também a escuta na linha da “acustemologia” – uma maneira sonora de conhecer o lugar – de Steven Feld, ao abordar temas urbanos com viés midiático. Redefinindo o diferencial, ou território, da metodologia e campo de atuação, poderia contribuir para delinear melhor a questão da inserção profissional (discutida na última Anppom), bem como para implementar as discussões sobre as políticas de salvaguarda do patrimônio imaterial ou, talvez, até para despertar uma maior consciência sobre os limites e danos da poluição sonora.

GT de MÚSICA e Interfaces

(Cinema, Cognição, Mídia e Semiótica)
Coordenação: Prof. Dr. Claudiney Carrasco (Unicamp) e Profª Drª Heloisa Valente (USP)
Ementa: A canção no cinema; a canção para o cinema: Dando continuidade aos estudos semióticos da música nas mídias, iniciados em 2001, propõe-se, para este Congresso, busca-se uma aproximação entre a canção no cinema e a canção composta para o cinema. O objetivo é reunir elementos que contribuam para a construção de uma teoria semiótica da canção na mídia. No presente Congresso, será dado enfoque especial aos seguintes pontos de análise: performance (Zumthor), espaço (Delalande; Schafer), mídia (Baitello, Santaella, Valente), bem como a construção da linguagem musical no cinema (Carrasco, Chion). Os textos supra citados serão disponibilizados na página da Anppom para leitura prévia à discussão durante o evento.

{phocadownload view=file|id=32|target=s}
{phocadownload view=file|id=33|target=s}
{phocadownload view=file|id=34|target=s}
{phocadownload view=file|id=35|target=s}
{phocadownload view=file|id=36|target=s}
{phocadownload view=file|id=37|target=s}

GT de MUSICOLOGIA/ESTÉTICA MUSICAL

Coordenação:Prof. Dr.  Carlos Laberto Figueiredo
Ementa: A música como fenômeno escrito – Uma obra musical pode ter dois modos de existência, sonoro e escrito, levando à possibilidade de dois modos de transmissão, oral e escrita. Se a transmissão oral é um fato para um grande número de músicas, estabeleceu a música ocidental, porém, a escrita como modo preferencial de conservação e transmissão do texto musical. O desenrolar histórico desse processo está, na expressão de Dufourt, no “crescente domínio dos olhos sobre os ouvidos” (1997:14), a ponto de que “qualquer consideração sobre o ato de criar remete sempre à questão do ato de escrever” (1997:15). A escrita musical permite a reflexão a partir do ato da leitura e, segundo Nicolas, “na música existe pensamento e a música não é pensamento senão quando intermediada pela escrita”, escrita essa que “é o operador que coloca à distância o material sonoro e autoriza que o pensamento do sensível não se reduza de imediato a uma sensação“ (1991:47ff). Duas correntes principais se dividem na tentativa de caracterização da relação entre a obra musical e o texto escrito que a transmite. A primeira pode ser exemplificada pela afirmação de Nattiez de que “o que resulta do gesto criador do compositor é, na tradição ocidental, a partitura; o que torna a obra executável e reconhecível, como entidade, é a partitura; o que lhe permite atravessar os séculos, é ainda ela” (apud Meeús, 1991:20). A outra corrente, exemplificada por Roman Ingarden, parte da premissa de que, na partitura, a obra não é determinada senão de uma maneira esquemática, carregada de “pontos de indeterminação”, que não podem ser precisados senão na execução (1989:147). O objetivo do presente Grupo de Trabalho é fazer um levantamento de pesquisas em curso ou já realizadas enfocando os seguintes tópicos: 1) Notação musical; 2) Noção de obra / História da música através das obras; 3) Transmissão manuscrita e impressa / Edições; 4) Arquivos / Catalogação / Instrumentos de buscas; 5) Noção de Autoria; 6) Crítica Genética; 7) Análise musical; 8) Aprendizado de música / Leitura de música e 9) Partitura x performance. Nota: A bibliografia está no material disponibilizado no site da ANPPOM.

GT de MUSICOTERAPIA

Coordenação: Profª Drª Marly Chagas (CBM)
Ementa:Discutir acerca das possibilidades de divulgação e produção das pesquisas em Musicoterapia no Brasil e no mundo; Inventariar estratégias que possam implementar ações para aumentar a quantidade de pesquisas em Musicoterapia; e refletir sobre a qualidade das pesquisas em Musicoterapia e sua ligação com núcleos de pesquisa e programas de pós-graduação stricto sensu.

GT de PERFORMANCE MUSICAL

Coordenadora: Profa. Dra. Diana Santiago (UFBA)
Ementa: O GT de Performance Musical terá como objetivo debater os aspectos mais recentes da pesquisa em performance no Brasil. Temas propostos para discussão entre os participantes inscritos: 1) Performance e expressividade; 2) Estratégias de preparação da performance; 3) Análise musical e performance; 4) Interdisciplinaridade na pesquisa em performance musical; 5) Pesquisa em performance no Brasil: temas emergentes, problemas de terminologia.

{phocadownload view=file|id=38|target=s}
{phocadownload view=file|id=39|target=s}
{phocadownload view=file|id=40|target=s}
{phocadownload view=file|id=41|target=s}
{phocadownload view=file|id=42|target=s}
{phocadownload view=file|id=43|target=s}
{phocadownload view=file|id=44|target=s}
{phocadownload view=file|id=45|target=s}
{phocadownload view=file|id=46|target=s}

GT de SONOLOGIA

Coordenador: Prof. Dr. Mauricio Loureiro (UFMG)
Ementa: Estuda o material acústico em sua vinculação com as produções e atividades musicais, visando abordar problemas relacionados à criação, à percepção e  à epistemologia a eles associada. Se apóia em conhecimentos de várias disciplinas tais como Filosofia, Antropologia, Lingüística, Sociologia, Psicologia, Psicanálise, Acústica, Teoria da Informação, Ciências Cognitivas e dos desenvolvimentos recentes das tecnologias da informação, que se adicionam às habilidades da musicologia tradicional. Utiliza desde o processamento digital de sinais, modelagem computacional e análise matemática e estatística até a escuta analítica e crítica de obras. Seu escopo, porém, não se atém à teorização, pois visa também à criação e à prática. Abrange pesquisas sobre representação, processamento, análise e síntese de som e de informação associada aos múltiplos processos que acontecem em uma situação musical, além de estudos realizados de uma perspectiva cultural ou crítica de desenvolvimentos criativos relacionados ao som que impliquem mudanças nas técnicas de produção, reprodução, armazenamento, manipulação e recepção. Algumas especialidades estreitamente ligadas a esta sub-área: Extração e Processamento de Informação Musical; Música Eletroacústica; Sound Design; Sistemas Interativos; Luteria Acústica; Organologia; Luteria Eletrônica. Seus objetos de estudo e procedimentos metodológicos são mundialmente reconhecidos e amplamente utilizados há mais de cinco décadas.

GT de TEORIA E ANÁLISE

Coordenadora: Profa. Dra. Carole Gubernikoff (Uniririo)
Ementa: Teoria musical e análise são dois campos do estudo da música que se desenvolveram extraordinariamente devido ao crescimento dos cursos de pós-graduação e das pesquisas em música. Este crescimento se justifica pela posição central que elas ocupam no campo da música em geral e que definem a pesquisa em música. Todo fazer musical contém um saber musical implicado que pode ser investigado através das disciplinas adjacentes como as musicologias informadas pela sociologia, antropologia, psicologia e pelas técnicas instrumentais.  A teoria e a análise musicais, entretanto, não  podem trabalhar sem um repertório e uma questão. Nosso GT pretende se perguntar sobre as diferentes relações da música com a interpretação musical, a composição, a musicologia e as novas tecnologias multi-meios. A cada seção centraremos numa destas linhas de pesquisa e uma será exclusivamente dedicada à teoria musical. Todos os interessados estão convidados a apresentar relatos de pesquisa em que a teoria e a análise musical tiveram função definidora de questões.